De volta ao Brasil Egon Eickoff conta que nos primeiros dias foi feito um trabalho intenso de preparação dos estagiários, não só na área técnica, mas também emocional. “Eu mesmo busquei conversar individualmente com os estagiários, incentivando-os a terem forças para vencer os primeiros meses na Alemanha, que são os mais difíceis”, afirma. Essa dificuldade se dá principalmente pelo choque de culturas, a língua e saudade da família. Ele garantiu, contudo, que a oportunidade de aprendizado dos estagiários é enorme. “Conversei também com os proprietários rurais, pedindo seu apoio para a melhor adaptação dos praticantes”.
Quanto às oportunidades que o país oferece Eickoff não tem dúvidas que o jovem que aproveitar terá grande crescimento pessoal e profissional. Ele mesmo já esteve na Alemanha em outras ocasiões, mas garante que se impressionou com o que viu. Acompanhado do engenheiro agrônomo Daniel Copetti, que também integrou a comitiva, visitou vários propriedades rurais. “Os alemães se reajustaram ao longo dos últimos anos buscando eficiência em suas atividades”, conta. “Além do conhecimento técnico e da tecnologia, eles se voltaram para a cooperação para se adequar ao atual mercado”, explica. As propriedades rurais continuam diversificadas, tendo como atividades principais a suinocultura ou pecuária de leite. Destaque ainda para o crescimento das energias alternativas, como a solar, eólica e biogás, principalmente no meio rural.
